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Indústria de Defesa

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Indústria de defesa: motor da economia e da inovação

A indústria de defesa brasileira é, hoje, um dos setores mais estratégicos da economia nacional. Representando cerca de 4,8% do PIB, o segmento reúne mais de 250 empresas e gera cerca de 3 milhões de empregos diretos e indiretos, com destaque para engenheiros, técnicos e especialistas em áreas de ponta como aviônica, cibersegurança, satélites, radares e sistemas embarcados.

Mais do que garantir soberania, a Base Industrial de Defesa (BID) funciona como motor de desenvolvimento econômico. Cada investimento de R$ 10 milhões em projetos de defesa gera R$ 18,6 milhões em efeitos diretos e indiretos, além de aproximadamente 150 novos empregos. Isso porque os grandes programas, como o PROSUB (submarinos), o SISFRON (monitoramento de fronteiras) e o Gripen F-39, movimentam cadeias produtivas em diferentes regiões do Brasil, estimulando pequenas e médias empresas locais.

Defesa como vetor de inovação tecnológica

Outro aspecto crucial da indústria de defesa é sua capacidade de gerar inovação. Projetos como o Link-BR2, desenvolvido em parceria com a AEL Sistemas, e a integração de tecnologias no caça Gripen criaram novos padrões em comunicação criptografada e displays de alta resolução. Essas inovações, muitas vezes, geram spin-offs para a sociedade civil, em um processo de transferência tecnológica.

Exemplos não faltam: sistemas de navegação desenvolvidos para o caça Super Tucano inspiraram soluções em aviação comercial, enquanto tecnologias de satélites militares também ampliaram o acesso à banda larga em regiões remotas. A cada nova demanda de defesa, abrem-se caminhos para setores como transporte, saúde, telecomunicações e educação.

Desafios e oportunidades do setor

Apesar dos avanços, a indústria de defesa enfrenta desafios históricos. A dependência do orçamento público, a burocracia nos financiamentos e a concorrência internacional são entraves que exigem políticas industriais consistentes e visão de longo prazo. Em paralelo, o setor precisa investir cada vez mais em ciberdefesa, inteligência artificial e sistemas autônomos, áreas que definirão o futuro da segurança global.

Ainda assim, a indústria brasileira já mostra sinais de recuperação e expansão, com aumento de exportações e consolidação de polos tecnológicos em estados como São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

40 anos da ABIMDE: a voz da Base Industrial de Defesa

Neste contexto, a ABIMDE (Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança) completou 40 anos de história em 2025. Criada para integrar e fortalecer a nascente BID, a entidade acumulou marcos como a participação na Constituinte de 1988, a formulação da Política Nacional da Indústria de Defesa e a conquista de incentivos estratégicos com a Lei 12.598/2012.

Mais recentemente, lançou a Visão 2035, que aponta compromissos para o futuro, como inovação aberta em sistemas não tripulados, práticas robustas de ESG, ampliação da diversidade em carreiras técnicas e internacionalização da indústria brasileira em mercados da América Latina, África e Ásia.

A ABIMDE é, portanto, mais do que uma associação: é o elo entre indústria, governo e academia, responsável por consolidar a defesa como prioridade nacional.

AEL Sistemas: quatro décadas lado a lado com a defesa brasileira

A história da ABIMDE se confunde com a da AEL Sistemas, que também completou 40 anos em 2022. Fundada em Porto Alegre, a empresa nasceu atendendo demandas da Força Aérea Brasileira e, desde então, tornou-se referência em aviônicos, comunicações, sistemas embarcados e aeronaves remotamente pilotadas (ARPs).

Ao longo de quatro décadas, a AEL entregou tecnologias críticas em programas como o Super Tucano, o KC-390 Millennium e o Gripen F-39. Também é protagonista em sistemas não tripulados, com os RQ-450 e RQ-900. No campo das comunicações, lidera projetos estratégicos como o Link-BR2 e o programa de rádios definidos por software (RDS-Defesa), ambos fundamentais para a interoperabilidade das Forças Armadas.

Com mais de 400 colaboradores altamente qualificados e um centro tecnológico de 12 mil m², a AEL mantém o compromisso de desenvolver tecnologia nacional confiável e de contribuir diretamente para a soberania do Brasil.

Se a ABIMDE representa a consolidação da BID como setor estratégico, a AEL Sistemas simboliza, em sua trajetória, a materialização desse esforço. As duas histórias caminham juntas: ambas consolidaram a defesa como motor de inovação e ambas projetam o Brasil como referência internacional. Mais do que um elo histórico, essa sinergia mostra como a defesa nacional não é apenas uma questão militar, mas também econômica, tecnológica e social. Ao olhar para o futuro, tanto a ABIMDE quanto a AEL Sistemas compartilham um compromisso: fazer da indústria de defesa um ativo central para a soberania, a inovação e o desenvolvimento sustentável do Brasil.